sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

PAI


Fui Pai. Ou melhor, sou Pai. Pela primeira vez. É o delírio! Não há palavras... e também não há tempo. Filmes, livros, cinema, restaurantes, viagens... blogs... é esquecer. O centro do nosso Mundo passou a estar dentro de um pequeno berço. O Egipto, Carlos Castro, Moção de Censura, Saca Rolhas, Crise, Casa Pia, Presidenciais, Facebook, Cinzas no Metro, O nome da criança... eu sei lá sei lá... nem quero saber. A única coisa que me interessa saber é: o bebé já arrotou!?! Ok. Estou a exagerar. Também me interessa saber se o Benfica ganhou. O resto são pequenas notícias que vou acompanhando enquanto mudo mais uma fralda. (um à parte para os cientistas das fraldas Dodot: e que tal inventar uma fralda com cheirinho a morango, papaia, banana... dava tanto jeito).

E agora deixem-me ser lamechas: percebi agora o que é o amor de Pai. Sempre amei o meu Pai, na perspectiva de filho. Ele faz parte de mim. O meu Pai é aquilo a que eu posso chamar o meu Ídolo (e asseguro-vos que não é a cantar). Conseguiu transmitir-me os valores que hoje regem a minha vida, sem nunca trair as suas raízes e sem nunca invadir o meu “Eu”. E como é difícil educar. Só queria ser tão bom Pai como ele é para mim. Esse é o meu objectivo, agora, que descobri a outra metade deste amor: o amor de Pai.

Obrigado Pai! Bem vindo filho!