Se o Tarzan tivesse olho para o negócio teria dito à Jane para ir comprar umas cordas e umas plataformas de madeira e teria inventado o que hoje se chama de “Arborismo”, evitando andar sempre de tanga o resto dos seus dias. Foi preciso esperar mais alguns anitos para que surgisse esta actividade radical altamente recomendável, onde a adrenalina está na base de toda esta aventura. O cenário é realmente o habitat natural do Tarzan, com árvores altas e esguias e onde a lianas dão lugar a cordas e madeiras que permitem ligar um tronco a outro. Existem diversos níveis de dificuldade à semelhança das pistas de ski (do verde ao preto), dependendo da altura em que a travessia se faz do chão. Entre um slide pelo meio de galhos até ao equilibrismo em cima de um arame que une duas árvores a fazer lembrar “Man on Wire” mas com arnês bem apertado entre as pernas, tudo é espectável. Nunca pensei, por exemplo, que pudesse ter algum tipo de relação com uma árvore, mas a verdade é que acabei muitas vezes por ficar literalmente abraçado a um tronco, e senti que era realmente difícil largar e seguir em frente com a minha vida. São cerca de 2 a 3 horas bem passadas, que recomendo para toda a família ou grupo de amigos, seja na Serra da Boa Viagem na Figueira da Foz, no Parque Aventura, ou noutros locais que já aderiram à actividade, com preços a rondar os 15 euros por pessoa, sendo este um preço acessível para podermos libertar um grito à Tarzan do alto do seu habitat: aaahhhuuuuaaaaaaaaaa!
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